Mortalidade de abelhas: uma tragédia que poderia ser evitada.

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Elaine Basso – Engenheira agrônoma e CEO da GeoApis.

Em tempos de ESG, o caso da mortalidade de abelhas nos municípios de Sorriso-MT e Sinop-MT é uma tragédia que nos faz refletir sobre a importância de adotar práticas mais responsáveis e efetivas na produção agrícola. A GeoApis sabe que a coexistência, mais do que possível, é realizável e pode sim trazer resultados concretos. Planejar o manejo levando em consideração a atividade apícola e monitorar as colmeias do entorno evitam que desastres como o registrado no Mato Grosso aconteçam, além de prevenir reincidências.  

Além disso, estar em conformidade com a legislação, com as boas práticas nas atividades econômicas e com as relações sociais, desenvolvendo iniciativas que respeitem o meio ambiente e governança tornou-se essencial tanto para o desenvolvimento econômico como para a sobrevivência do próprio negócio. Mais do que uma tendência nacional e internacional, rever condutas e práticas para contemplar a preservação da biodiversidade e promover a transformação social é um dever coletivo para quem entendeu que o futuro do capitalismo está nas relações entre stakeholders, independentemente do tamanho e influência que esse possa ter.

Vejamos as abelhas. Muito se fala de sua importância para a produção dos alimentos que consumimos, mas a verdade é que a atuação desses agentes polinizadores é muito maior do que isso. Abelhas, seres tão pequenos, são a base da cadeia da biodiversidade, garantindo variedade genética, desenvolvimento e reprodução das plantas e equilíbrio dos ecossistemas. São consideradas um importante bioindicador da qualidade do meio ambiente. 

Está mais do que na hora da produção agrícola, como setor econômico extremamente importante para o produto interno bruto brasileiro, adequar-se a iniciativas sustentáveis que levem em consideração o impacto produzido no entorno, mais especificamente, nas abelhas e em seus criadores. O mercado dispõe de tecnologia e técnicas para implementar iniciativas de valor que conciliam os stakeholders, criando um ambiente monitorado colaborativo e efetivo como ferramenta para solucionar e prevenir tragédias, como a mortalidade ocorrida recentemente. A GeoApis é um exemplo disso.

Com big data, análise BI, extensão rural e práticas de ESG alinhadas aos ODSs e somados ao manejo responsável do produtor, é possível preservar as abelhas (inclusive de espécies nativas) em seus habitats naturais. Evitar novos desastres é um compromisso obrigatório para quem sabe a urgência e a importância de adotar ESG em ações diárias na produção e sobreviver no mercado. Afinal, sem abelhas não há negócio.

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